Texto & textura
Texto & Textura
Pintando provérbios com pano e linha
A paixão de trabalhar com pano e fio faz parte da tradição da minha família. Minha avó passava horas fazendo colchas de retalhos. Minha mãe era boa costureira, com cinco filhas e um filho para vestir. Mais tarde ela começou a fazer “patchwork”, colchas com desenhos tradicionais. Estudei Artes e, desde 1950, trabalhei no Brasil no ensino criativo.
Por mais de dez anos, tenho feito calendários aproveitando panos e bordados. Mudando de atividade, procurei um trabalho artístico um pouco mais aventuroso e provocativo além dos tais calendários. Assim surgiu a ideia de “Pintar Provérbios com Pano e Linha”.
O provérbio oferece uma diversidade de ideias, técnicas e símbolos para desenvolver. Cada painel é um desafio. Além disso, sempre há surpresas durante o processo de criação. A ideia inicial pode vir do próprio provérbio, mas a parte mais difícil é começar. Como posso aproveitar as cores, formas e desenhos do pano para que eles sejam parte do todo? Depois explorei como criar uma borda ou moldura em volta de cada painel para realçar o trabalho.
Os provérbios existem em todos os países, muitas vezes com o mesmo sentido, tirados das mesmas fontes, porém, com variações, dependendo da cultura e do ambiente. Para selecionar os provérbios [deste livro], dei preferência àqueles que sugeriam um visual marcante, de sentido positivo, e com a possibilidade de provocar conversas e opiniões diferentes.
Não sou historiadora nem lósofa (embora todos sejam um pouco), mas, mesmo assim, convido o observador a caminhar comigo nesta jornada de pensar, compartilhar experiências, trocar ideias, losofar… e pensar em outras maneiras de entender e ilustrar cada provérbio. Inicialmente poderíamos pensar que os provérbios formam um conjunto coeso de sabedoria popular, mas uma análise mais atenta mostra que, na verdade, alguns se contradizem entre si, como por exemplo:
“Quem não arrisca, não petisca”,
e
“mais vale prevenir do que remediar”.
O primeiro parece dizer que é preciso experimentar, aventurar-se, correr perigo para alcançar o que se quer, enquanto o segundo, alerta a pessoa de que sua atuação pode ter consequências indesejadas. Às vezes o provérbio aproveita palavras que rimam para facilitar a memorização ou a musicalidade da frase:
“No aperto e no perigo se conhece o amigo”
e
“água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.
Cada cultura tem aproveitado provérbios dos seus antepassados e de outros países modificando-os para a própria cultura, às vezes acrescentando palavras de acordo com as circunstâncias do momento.
Phyllis Reily
A autora
Confira o preview do livro
Gravado no coração
Porei a minha lei no seu interior
e gravarei no coração minha palavra.
Eu serei o seu Deus e vocês, o meu povo.
(Jeremias 31.33)
Eu me lembro, como criança, de decorar passagens bíblicas, ganhando prêmios por haver acrescentando mais um versículo ao meu repertório. Muitas dessas passagens já esqueci. Outras não marcaram muito a minha vida, talvez porque eu fosse muito jovem e não entendia bem o seu significado. Fiquei então me questionando sobre os versículos que ficaram na memória e marcaram a minha caminhada cristã. Por que será que me lembro de alguns, mas me esqueci de tantos outros? Será pela sua poesia ou canto, pela sua mensagem ou pela experiência vivida? Não foi o simples fato de tê-las memorizado que permitiu, anos mais tarde, que estivessem presentes como sustentação da minha fé?
Como educadora, descobri que uma das melhores formas de fazer com que um conteúdo se torne importante e memorável é na utilização de atividades artísticas (música, artes plásticas, jogos, dança, poesia, teatro…).
Para guardar ainda melhor o versículo, procuramos usar o corpo, as mãos, o ritmo e o movimento em expressões que destacam ou enfatizam certas palavras e ideias chaves. Isso nos ajuda a lembrar a sequência nas passagens mais compridas. A música é o principal recurso para o processo de memorização de passagens. O que cantamos, lembramos. Citamos o provérbio popular: Quem canta os males espanta. Muitas vezes aproveitamos melodias familiares de folclore ou cantigas de criança para facilitar a aprendizagem. Assim, juntando música e movimento, ficamos em boa forma: corpo, mente e espírito.
Seguimos a estrutura do Credo Apostólico na escolha dos versículos que podem ajudar a pessoa a se aprofundar na própria fé. Traduções diferentes da Bíblia oferecem um desafio. Hoje existem muitas versões em português. Poetas e músicos tomam certas liberdades para facilitar a memorização, aproveitando a rima, o ritmo, a melodia, as palavras mais usadas e conhecidas, gramática simples, sem alterar ou modificar o sentido da mensagem. Esperamos que o estudo e a aprendizagem das passagens bíblicas, cantadas e ritmadas, junto com as reflexões e as artes, seja uma experiência rica, gostosa e de maior aprofundamento na fé, na esperança e no amor a Deus e ao próximo.
Phyllis Reily
A autora
Preview
Amostra do áudio
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Ouça alguns exemplos dentre as 50 canções incluídas no CD que acompanha o livro:
Humorte, botanto banca no mercadão
Equivalente a outros fenômenos semióticos produzidos pela corporeidade, o Mercadão é cultura, é jogo de signos a driblar a natura – essa beleza inexoravelmente propensa ao crepúsculo. Ou seja: Mercadão é humor diante da morte.
* * *
O Mercado Municipal de Campinas, também chamado carinhosamente Mercadão, desde 1908 é referência ímpar na cultura da cidade. Muito se escreveu sobre esse patrimônio de grande valor comercial e enorme apelo popular. Porém parecia inexistir até seu centenário livro que lhe dedicasse exclusividade.
Este HUMORTE apenas conta ligeiramente uma história do Mercadão, e destaca um período (1992/93) analisado segundo uma ideia: a tensão que há entre as coisas da natureza e os casos da cultura.
O título propõe uma colagem entre as tendências ao fim, à morte, e as alternativas para a sobrevivência. De um lado a constatação da perda que cedo ou tarde liquidará tudo como guloso e absoluto consumidor, e de outro o adiamento dessa perda graças a uma teimosia que reinventa a vida no varejo do cotidiano.
José Lima Júnior
A pregação na Idade Mídia
A pregação na Idade Mídia:
Desafios da sociedade do espetáculo para a homilética contemporânea
O livro “A Pregação na Idade Mídia: os desafios da sociedade do espetáculo para a prática homilética contemporânea” será referência não somente para estudantes e docentes de Teologia ou de Ciências da Religião, mas para pesquisadores de outras áreas, especialmente de comunicação, de cultura contemporânea e de retórica.
Não é apenas mais um livro sobre homilética. É a obra que estava faltando nesta área de estudos. Pensar a prática homilética à luz da sociedade do espetáculo é um desafio que Luiz Carlos Ramos enfrentou com profundidade acadêmica e rigor científico, e ao fazê-lo, conseguiu, ao mesmo tempo, abordar a complexidade que o tema exige e adotar uma linguagem clara e objetiva. (Do Prefácio escrito por Clovis Pinto de Castro)
Na idade do excesso de discursos e nos discursos – também e principalmente no que se refere aos discursos da Igreja –, este livro nos traz critérios para repensar a homilética e a pregação cristã. A pregação na idade mídia retoma de forma organizada, embasada em crítica e profunda pesquisa, princípios, métodos e propósitos que orientaram a pregação ao longo da trajetória comunicativa de Deus com seu povo, reunindo, assim, referenciais para repensar a tarefa da comunicação do Evangelho diante das novas tendências midiáticas e espetaculares. Cabe, pois, à pregação encontrar novas formas de se fazer ouvir, de comunicar, através da variedade de formas e estilos que desde sempre a marcou, sem, no entanto, abandonar sua vocação sacra e misteriosa de favorecer a uma só vez a memória, a presença e a esperança no mundo em nome da Palavra que se fez humana. É, sem dúvida, um material único no nosso contexto, de extrema relevância acadêmica e imprescindível para a tarefa prática da pregação cristã. Júlio Cézar Adam, Doutor em Teologia, professor da Faculdades EST (graduação e pós), na área de culto cristão (liturgia e homilética), é pastor da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil Pregação na Idade Mídia: os desafios da sociedade do espetáculo para a homilética contemporânea é preciosa ferramenta na área da Homilética. Aqui encontramos séria e profunda pesquisa, útil a práxis homilética na atualidade. Este precioso e inédito conteúdo será de grande valor para tantos quantos estamos envolvidos no labor sermônico e nas atividades cúlticas. O autor, Dr. Luiz Carlos Ramos, tem grande experiência e preparo em Homilética e Liturgia. Seu livro vem preencher uma lacuna na bibliografia teológica brasileira, equipando-nos a melhor servirmos na comunicação sacra, no culto e no púlpito. Jilton Moraes, Pastor Batista (CBB), homileta, professor e escritor Tive a oportunidade de, como orientador, acompanhar o nascimento das ideias centrais deste livro. Nele, o autor procura atualizar os dados históricos do processo homilético e discute com propriedade seu lugar na era das mídias e na sociedade do espetáculo. É uma pesquisa que por certo contribuirá para o preparo e a prática cúltica atual de múltiplas formas. Geoval Jacindo da Silva, Professor de Ciências da Religião na Pós-Graduação da Universidade Metodista de São Paulo, é Bispo da Igreja Metodista Emílio Castro, teólogo metodista uruguaio e o primeiro latino-americano a ser Secretário-Geral do Conselho Mundial de Igrejas, foi orientando de doutorado em Teologia de Karl Barth, na Suíça. Castro conta que em conversa pessoal Barth lhe disse que um sermão é mais importante que uma palestra. Não entendendo, Castro pediu a Barth que explicasse a frase, e este lhe respondeu: “uma palestra é uma coleção de citações; sermão não – sermão é luta com Deus”. Luiz Carlos Ramos concorda com Barth, e apresenta uma pesquisa séria, profunda, bem pensada e metodologicamente impecável sobre pregação. Nenhum estudioso de Teologia Prática poderá dispensar a leitura deste livro. Parabéns e obrigado Luiz, por nos brindar com um estudo tão precioso sobre pregação. Carlos Caldas, Doutor em Ciências da Religião e professor de Teologia (graduação e pós) na Universidade Mackenzie, é pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB)Veja o que dizem os especialistas
Corpoética
Se você for indulgente é bem provável compreender a confissão do autor: Os que me acompanharem neste passeio, demorando um pouco mais na leitura, sentirão que nos constituímos como segmento s o c i a l menor, intencionalmente mais lerdo, justo porque mais dispostos a avançar e voltar a cada linha, feito uma guerrilha em ten(n)são de mo(vi)mento. Corpoética faz parte, quem sabe, de uma célula literária zelosa por uma idiossincrasia com Einstellung (ênfase, recaimento) sobre a materialidade do signo. Ou seja, neste ensaio/passeio o trajeto/trejeito da expressão ganha eventuais laivos de hegemonia no sistema semiótico. Um capricho. Coisa quase experimental. Nada muito sério. Apenas acho esse meu registro um trem-bão, dasveiz vortado para ligeiros e lúdicos expedientes que beirem alguma desculpa estética para o absurdo da vida.
Quando a vida é frágil…
Forças para atravessar pontes de safena
Quando recebi a notícia da necessidade da cirurgia cardíaca e durante todo o processo por que passei no hospital, uma das fontes das quais procurei beber foi a da espiritualidade, permeada por uma busca em realizar um balanço da minha vida, uma retomada de fundamentos, uma identificação de princípios e de esperanças.
Por intermédio dessa busca espiritual eu estava a fim de encontrar dentro da minha própria experiência, mas não somente, elementos que naquele momento julgava serem importantes para atravessar aquela situação difícil. Como que em um filme, fui atrás das bases e dos momentos que marcaram a minha memória, meus valores e minha trajetória de vida. Confesso, desde já, que nenhuma das fontes em que eu havia bebido nessa mais da metade de século já vivida pareceu-me suficiente para enfrentar a situação que estava diante de mim. Não se trata de uma completa aridez ou sequidão espiritual, mas de uma incompletude, de uma carência, de uma inquietude.
Poemas e diversão, um olhar para a vida
Elaine exala poesia e simpatia. Assim, cada palavrinha pensada e bem rimada que eu aqui encontro é um alento para saudade que sinto de com ela conviver. Depois de ser ler cada poesia, um misto de alegria, sabedoria e curiosidade recheou meu coração. Encontrei animais conhecidos e outros, agora por mim descobertos: histórias da Bíblia que, de tão bem poetizadas, se tornaram em simplicidade e sabedoria reveladas; e tem mais, os poema da vida tão necessários para desmistificar os teoremas e para expressar e suavizar nossos dilemas. Esse é um daqueles livros que deixa o nosso coração leve, que faz a gente não apenas ler para as crianças, mas querer se aconchegar a elas para viver e se divertir com cada poema. (Andreia Fernandes)
Ilustrado por:
- André Vinicius da Silva (7 anos)
- Bruno Cezar Moreira (12 anos)
- Emanoely Cristine da Silva (14 anos)
- Ian Cezar Velasques (4 anos)
- Louise Cezar Moreira (5 anos)
- Mariah Cezar Velasques (7 anos)
- Murilo Henrique da Silva (6 anos)
- Nathan Ferreira de Almeida (10 anos)
Em espírito e em verdade
Segunda Edição do curso prático de liturgia, escrito por Luiz Carlos Ramos. 95 páginas. Formato: 17.00 x 11.00 cm. Acabamento: brochura. ISBN: 978-85-8046-010-0. Selo: Editeo.
A Série Cristianismo Prático (SCRIPT) foi planejada para oferecer às lideranças das igrejas locais, pastores e pastoras, leigos e leigas, um instrumento de trabalho e aperfeiçoamento da pastoral cristã. Como uma demonstração de nossa disposição, temos a alegria de apresentar o trabalho do Rev. Luiz Carlos Ramos, Em Espírito e em Verdade, um curso prático de liturgia. A publicação deste livro torna-se urgente, exatamente, porque cresce, nas igrejas evangélicas, uma atitude de desdém para com a “liturgia”.
Consulte aqui o Sumário
Leia um trecho do livro clicando na imagem abaixo:
Diva, a latinha que entrou pra história
Diva: A latinha que entrou pra história, escrita por Luiz Carlos Ramos e ilustrada por Silvio Mota Gonçalves, é uma estória bem humorada que trata do tema da reciclagem de uma maneira divertida e afetiva. 22 páginas. Formato: 210 x 150 mm. Impressão em papel reciclato 120 g. Ilustrado em 4 x cores. (Preços e descontos especiais para escolas e instituições de ensino).
“Eu sei que uma história é boa quando ela me faz sorrir.
E esta me fez sorrir do começo ao fim.”
(Rubem Alves)
A casinha do Pedro
Pedro não é adulto, mas mora sozinho em uma casinha pequenininha e aconchegante, cercada de amor e carinho.
Diferente do que acontece com a gente, a casa de Pedro vai crescendo junto com ele.
A cada novo centímetro que Pedro aumenta, sua casa também vai ganhando novos contornos e vai se tornando ainda mais charmosa e acolhedora…